Polícia Civil

Estado de Sergipe

22 de abril de 2024, 11:49

Depatri cumpre mandado de prisão contra investigado por golpe de mais de R$ 900 mil em Cumbe

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Dispositivos eletrônicos foram apreendidos na ação policial

O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), cumpriu mandado de prisão contra um homem de 25 anos investigado por aplicar golpe de mais de R$ 900 mil. A ação policial ocorreu em Cumbe, na última sexta-feira, 19, e foi divulgada nesta segunda-feira, 22.

As investigações revelaram que o suspeito, valendo-se da vulnerabilidade da vítima idosa, criou inúmeros perfis em um aplicativo de mensagens. Assim, ele se fazia passar por diversas pessoas, induzindo a vítima a erro. Depois de diligências, a DDCP identificou o suspeito e representou por sua prisão cautelar junto à 6ª Vara Criminal de Aracaju, que acolheu o pedido, decretando a prisão do investigado.

Conforme a delegada Suirá Paim, a vítima procurou a delegacia para o registro da ocorrência. “As investigações revelaram que o investigado, se aproveitando da vulnerabilidade da vítima, criou diversos perfis, se fazendo passar por pessoas distintas, solicitando valores para resolver questões pontuais. Ele sempre apelam para emoção e demandas urgentes”, informou.

Também de acordo com Suirá Paim, o investigado criou uma empresa de fachada para esconder o golpe. “Ele criou essa empresa como forma de dissimular a mudança de padrão de vida. O site era alimentado diariamente. O investigado tem inscrição como MEI e chegou a simular a contratação de funcionários para trabalhar nessa empresa. O patrimônio da vítima foi comprometido”, narrou.

De acordo com a delegada Lauana Guedes, foi comprovado que ele agia sozinho e, mesmo com o início das investigações, continuou abordando a vítima. “Após algumas diligências, o identificamos e as medidas judiciais foram requeridas. Todas as transferências bancárias foram feitas da vítima para a conta do investigado, que confessou toda prática criminosa”, detalhou.

Ainda segundo Lauana Guedes, o investigado confessou a prática criminosa. “Ele afirmou que estava se sentindo ‘um autor de novela’. Com isso, ao longo de dois anos e meio, ele criou vários personagens dessa vítima. Ele disse que fez o uso de todo o dinheiro com coisas supérfluas, roupas e sapatos, e alegou que nada mais possui”, complementou a delegada do Depatri.

Na residência do suspeito, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram apreendidos os dispositivos eletrônicos por meio dos quais os delitos eram praticados.