Repressão qualificada e operações integradas nas divisas contribuem para queda da criminalidade em Sergipe

Ações resultam na identificação de tráfico de drogas, apreensão de entorpecentes e prisões que envolvem crimes mais graves como homicídios

Parte estratégica da atuação da segurança pública no enfrentamento à criminalidade em Sergipe acontece diariamente nas divisas entre os estados da Bahia e de Alagoas. Nos municípios que estão nas regiões de divisas, são feitas operações envolvendo a repressão qualificada à criminalidade, que envolvem a ação integrada entre as forças de segurança pública do estado de Sergipe.

É com essa integração entre as forças de segurança pública e o aumento da ostensividade do policiamento que é desenvolvida essa atuação nas divisas com Sergipe, assim como destacou o comandante do policiamento militar do interior, coronel Sidney Barbosa. “São as duas premissas básicas para o trabalho dos órgãos de segurança pública”, enfatizou.

Aliada à integração entre as Polícias Militar e Civil, a ostensividade do policiamento permite o monitoramento eficaz que resulta na efetividade das ações desenvolvidas pela segurança pública de Sergipe. “Nesse aumento de ostensividade, nós temos feito o monitoramento de todos os pontos de divisa com a Bahia e Alagoas. Assim, fazemos o acompanhamento nos principais municípios que fazem divisa com os estados vizinhos”, ressaltou o coronel.

Para esse trabalho, é fundamental a integração que permite a troca de informações obtidas através das investigações da Polícia Civil, conforme evidenciou o coordenador operacional das delegacias da capital, Fábio Pereira. “As unidades que ficam nas divisas do estado estão reforçadas com equipes com mais agentes e delegados. São unidades em que tentamos priorizar o combate ao tráfico de drogas”, mencionou.

Já a ostensividade do policiamento militar nessas regiões é feita de forma sistemática e ostensiva, assim como evidenciou o comandante do CPMI. “Nós temos operações específicas como a ‘Divisa Segura’, que realizamos durante todo o mês, tendo foco específico quando há aumento de fluxo financeiro no estado. Essa é a parte ostensiva do nosso trabalho”, detalhou.

Repressão qualificada  

Ainda para a efetividade das ações de combate à criminalidade nas divisas com Sergipe, a segurança pública também atua com a repressão qualificada, conforme explicou o coronel Sidney Barbosa. “É feito um trabalho específico com uma integração com a Polícia Civil. Nós fazemos o monitoramento do tráfico de drogas em todo o estado, mas com foco específico nas divisas com outros estados”, relatou.

Esse trabalho de repressão qualificada é feito em conjunto com as delegacias dos municípios que fazem divisa com a Bahia e Alagoas. “Temos tido inúmeras operações que são desencadeadas nos municípios de Cristinápolis, Itabaianinha, Simão Dias, Poço Verde e também na região do Baixo São Francisco. São sempre operações em conjunto, resultado das investigações conduzidas pela Polícia Civil”, relembrou o comandante do CPMI.

Com o trabalho integrado, as equipes policiais que estão em ações e operações recebem informações estratégicas para o combate à criminalidade. “O trabalho é sempre integrado, e temos desenvolvido operações de combate ao tráfico de drogas de forma sempre integrada. É um trabalho que tem combatido o tráfico de drogas aqui no estado de Sergipe”, salientou o coordenador operacional das delegacias do interior. 

São essas operações integradas que perfazem a atuação centrada na repressão qualificada à criminalidade nas divisas de outros estados com Sergipe que culminam em resultados positivos no tocante à segurança pública. “Isso tem dado um resultado positivo na diminuição das atividades do tráfico de drogas nas nossas divisas e, principalmente, tendo como resultado a redução dos homicídios”, salientou o coronel.

Nessa linha de combate ao tráfico de drogas, é que acontece a diminuição de crimes contra a vida, como também complementou Fábio Pereira. “Os crimes mais graves giram muito em torno do tráfico de drogas, como homicídios e roubos. A gente tenta priorizar as investigações do tráfico de drogas e isso tem gerado redução nos crimes patrimoniais e contra a vida”, complementou.

Em paralelo, para a repressão qualificada à criminalidade em Sergipe, as forças de segurança pública mantém contato direto com as polícias dos outros estados. “A gente mantém contato direto com as polícias de Alagoas e Bahia, principalmente. Trocamos informações porque existe essa migração de criminosos pelos estados da região Nordeste”, acrescentou o coordenador operacional das delegacias do interior.

Contribuição da população

Para a efetividade das ações policiais desenvolvidas de forma integrada entre as forças de segurança pública de Sergipe, é fundamental também a contribuição da população, assim como relembrou o coronel Sidney Barbosa. “Nós temos dois canais de comunicação com a população. O 190, da Polícia Militar, e o 181, o Disque-Denúncia, que é acompanhado pela Polícia Civil”, orientou.

Em ambos os canais de comunicação entre a população e a segurança pública, o sigilo do denunciante é garantido. “Nós garantimos a segurança e o sigilo dos dados das pessoas que queiram fazer a denúncia. Conclamamos a população que, qualquer informação que nos leve a aprofundar as investigações relativas ao tráfico de drogas, nos repasse para que a gente consiga retirar drogas e traficantes de circulação”, ressaltou o coronel.

É com a integração entre as forças de segurança pública, a repressão qualificada e a contribuição da população que o enfrentamento à criminalidade tem sido fortalecido em todo o estado e, principalmente, nas divisas com Sergipe. “A ação ostensiva tem seu peso, tem a sua importância, mas volto a destacar que a ação integrada e a participação da população são importantes para a redução da criminalidade”, pontuou o comandante do CPMI.

Última atualização: 5 de abril de 2024 16:27.

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