Policiais civis de Sergipe prendem dois homicidas em Minas Gerais
As investigações foram iniciadas pela equipe de inteligência da Delegacia de Feira Nova

Na manhã desta terça-fera, 28, policiais civis lotados nas delegacias de Feira Nova, Graccho Cardoso e Itabi, coordenados pelo delegado Felipe Tócori e com apoio da Polícia Civil mineira, concluíram a operação “Pão de Queijo”, deflagrada no município mineiro de Uberlândia, que resultou nas prisões de dois suspeitos de homicídios: Givaci Alves da Costa, 46 anos, e Sebastião Bispo dos Santos, 66 anos.
As investigações foram iniciadas pela equipe de inteligência de Feira Nova, por meio de pesquisas nos sistemas policiais, com o objetivo da localização de Givaci, o qual havia assassinado a pauladas um rapaz em Feira Nova em 2007. Após diversas diligências, foi possível constatar que o suspeito tinha fugido para o Estado de Minas Gerais.
Neste contexto, a PCSE contato com a equipe da Delegacia Regional de Uberlândia/MG e, após cruzamento de informações, constatou-se que o suspeito já possuía registros criminais no Estado mineiro desde o ano de 2009, inclusive pela suposta prática do crime de estupro tentado.
Em seguida, a SSP/SE autorizou a ida do delegado e mais dois agentes de Feira Nova para Uberlândia, com o propósito de capturar o infrator.
Durante trabalho de campo, visando localizar o suspeito, os policiais sergipanos, com policiais civis mineiros, conseguiram inicialmente identificar o esconderijo de outro homicida [Sebastião Bispo], com mandado de prisão em aberto, o qual executou o desafeto, mediante golpes de arma branca, há mais de 18 anos, em Sergipe.
Apesar do êxito da missão, as diligências continuaram para efetivar a captura de Givaci, que finalmente foi localizado na manhã de hoje, 28, quando foi possível dar cumprimento ao respectivo mandado de prisão.
Vale destacar que, não fosse o empenho da Polícia Civil sergipana, possivelmente estes dois homicídios poderiam ficar sem a devida reprimenda estatal, em razão do futuro exaurimento do prazo prescricional.
Após as formalidades de praxe, ambos investigados foram encaminhados para o sistema penitenciário mineiro, onde ficarão à disposição do poder judiciário.
As pessoas interessadas em auxiliar o trabalho da polícia poderão prestar colaborações por meio do serviço Disque Denúncia 181, pois suas identidades serão preservadas.