Curso foi ministrado por agentes da CORE
Nesta quinta-feira, 1, a Polícia Civil realiza a 6ª turma do curso de habilitação para capacitar os policiais civis sergipanos no manuseio das pistolas Glock. O curso acontece na Academia de Polícia Civil (Acadepol) e é ministrado por agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
Uma portaria da Superintendência Geral de Polícia Civil estabelece que é obrigatório um curso de capacitação para todo policial civil que portar arma de fogo. Durante o curso, os policiais aprendem a manejar a pistola de fabricação austríaca Glock, recentemente entregue pelo Governo do Estado as Polícias Civil e Militar.
Hoje, a Polícia Civil tem disponibilidade de cerca 200 pistolas Glock. Segundo o diretor da CORE, Ricardo Porto, é necessário que o profissional conheça as normativas de segurança do equipamento antes de portá-lo no dia a dia. “ A Glock tem uma sistemática diferente dos armamentos que comumente usamos. Ela é uma arma que não tem trava externa, mas possui travas de segurança. O profissional precisa saber o que a torna resistente e frágil, quais são as características que dão segurança e precisão para esse tipo de equipamento”, explicou
O curso de capacitação tem oito horas de duração, sendo quatro horas teóricas e
quatro práticas, além de possuir uma avaliação de proficiência no final no
curso. De acordo com a assessora técnica da Delegacia Geral da Polícia Civil e
também aluna do curso, Cátia Emanuelle, o objetivo é treinar dez turmas com
vinte alunos cada. “Até o momento, cinco turmas já foram capacitadas, dando um
total de 100 alunos, sendo que apenas 15 não atingiram a média de seis disparos
para serem capacitados e receberem o armamento”.
O profissional que se torna apto ao final do curso, recebe o equipamento. Já os que não conseguem atingir a média, recebem inaptidão, sendo encaminhados para a repescagem, a fim de passar por um novo treinamento. De acordo com Ricardo Porto, a intenção da Secretaria de Segurança Pública (SSP) é que todos estejam habilitados. “Fazemos esse procedimento para que todos se habilitem, pois existe uma determinação da Delegada Geral que o servidor só pode pegar a arma quando passar por essa habilitação”.
Porto acrescenta que esse é um momento novo na história da Polícia Civil. “A gente considera um marco o que está sendo introduzido na atual gestão da polícia, através da doutora Katarina Feitoza e do doutor João Eloy, por meio da aplicação de um método que a gente utiliza bastante nas unidades operacionais de habilitação”.
A delegada geral e aluna do curso, Katarina Feitoza, enfatiza que a aquisição dessas pistolas vai trazer para o policial mais segurança e precisão. “Esse curso faz parte uma sistemática que regulamentamos em Portaria, que diz que todo e qualquer equipamento letal e não-letal é obrigatório um curso de habilitação para seu manuseio. É uma maneira de dizer à sociedade que o policial que porte uma arma tenha mais segurança e condições de garantir sua proteção pessoal e a de terceiros”.
