A ação preventiva foi realizada na avenida Desembargador Maynard nessa quinta-feira, 12
A Polícia Civil e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) realizaram uma ação preventiva durante o final da manhã dessa quinta-feira, 12. Os trabalhadores conhecidos como “flanelinhas”, que atuam na região da avenida Desembargador Maynard, não estão sendo investigados e a ação teve como objetivo identificá-los.
A ação preventiva foi idealizada a partir de reclamações e denúncias recebidas pela polícia e pela SMTT, sobretudo de mulheres. As informações recebidas mencionaram ameaças e, alguns condutores, disseram ter visualizado a comercialização de entorpecentes em semáforos.
“A ideia é que a gente faça um trabalho preventivo, educativo, e identifique quem está nessas sinaleiras, se são pessoas que realmente queiram trabalhar porque estão com alguma dificuldade, ou se são pessoas com intenções ruins”, explicou a Viviane Pessoa, coordenadora da Copcal.
Alguns dos flanelinhas não portavam documentos e foram encaminhados à uma unidade policial para que fosse feita a identificação deles, assim como verificar se existia algum tipo de mandado judicial contra eles.
“A ideia é que partir de agora seja feito trabalho preventivo e educativo, para que só fique nesses locais quem realmente tenham necessidade do trabalho. Aquele que querem intimidar, ameaçar, praticar o tráfico de entorpecentes será retirado das ruas, para que pessoas que estejam no trânsito fiquem tranquilas, que elas não parem nas sinaleiras, assustadas”, complementou Viviane Pessoa.
Com o intuito de que a operação não causasse problemas no trânsito, a Cotaxi foi acionada e prestou apoio. “Nossa função é isolar a área para os agentes da Polícia Civil poderem trabalhar tranquilamente sem transtorno ao trânsito. A operação foi um sucesso e a gente deve continuar dando apoio para a Polícia Civil”, disse o Coordenador da Cotaxi da SMTT, Marcelo Soares.
Caso o cidadão tenha alguma denúncia ou deseja colaborar com o trabalho da polícia pode ligar para o Disque-Denúncia, através do número 181. A ligação é gratuita e o sigilo é absoluto.
