Polícia Civil celebra 134 anos em solenidade na Acadepol

Celebração contou com homenagens aos aposentados e policiais civis já falecidos

Com paixão, reconhecimento e dedicação, foi realizada a solenidade de comemoração dos 134 anos da Polícia Civil de Sergipe. O evento, realizado nesta quarta-feira, 28, marcou a celebração do aniversário da instituição. A solenidade contou com homenagens e exibição do vídeo de reconhecimento ao trabalho na instituição. Também houve condecoração aos familiares de três policiais falecidos neste ano.

O evento em homenagem aos policiais de Sergipe contou com a presença do delegado-geral da PCSE, Thiago Leandro. “Nossa polícia só é grande por conta de seus integrantes, que fazem a polícia civil no dia a dia, sendo o fator mais humano para a grandeza da polícia judiciária de Sergipe”, citou o gestor.

Na solenidade, foram homenageados os policiais civis aposentados Agripino Neto Silva dos Santos, Gilberto Fernando Gois Passos, Gilberto Santana Lima, José Garcez de Goes Junior, e Edilson Costa Trindade.

O policial aposentado, José Agripino, expressou sua satisfação, afirmando que a homenagem atendeu às expectativas e motivou a seguir, para enfrentar a nova fase com otimismo. “Gostei muito da homenagem, só tenho gratidão. Muito obrigado. Agora é seguir em frente, não desanimar. Passou uma fase boa, muito boa. Agora estou entrando em uma nova fase e tocando a vida em frente”, falou Agripino.

Também na solenidade, foram homenageados os policiais civis José Vieira Sarmento, Edimar Menezes Moura e Luciano Almeida, que já faleceram. Os três servidores construíram grandes histórias na Polícia Civil e deixaram legados para as atuais e futuras gerações de policiais.

Enéas Menezes, policial civil e irmão do agente Edimar Menezes, agradece, com emoção, a iniciativa da SSP e ressalta a importância de destacar aqueles que muitas vezes são esquecidos. Edimar dedicou 26 anos de serviço, vivendo a polícia e contribuindo significativamente para a sociedade sergipana, elogiando o legado deixado por Edimar no combate à criminalidade.

“Ele dedicou o tempo da família, o tempo máximo possível para o trabalho. Inclusive, o dia em que ele desencarna. Foi o dia em que eu estava de plantão. Assim, posso dizer que ele viveu na polícia”, conta Enéas Menezes. Em nome da família e da SSP Sergipe, expressa seus sinceros agradecimentos afirmando com muita emoção, “Edmar, você está aqui, em nosso coração para sempre”, completou.

Ainda na solenidade, foi realizada uma palestra com a psicóloga e policial civil Laura Leite, coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde Biopsicossocial (NAPSS) da Polícia Civil. A servidora falou sobre o preparo para aposentadoria e como viver bem essa fase da vida.

História

No dia 28 de novembro de 1889, foi criada a Polícia Civil de Sergipe, sendo o seu primeiro chefe de polícia, o doutor Heráclito Diniz Gonçalves. Na época, ainda não havia importantes investimentos na área da segurança pública. Somente com a promulgação da Constituição de 1988 é que foi conferida à Polícia Civil a sua atual atribuição. A carta magna estabeleceu que o ingresso na instituição se daria mediante aprovação em concurso público.

Em 1991, foi criada a Coordenadoria de Polícia Civil da Capital, cargo que foi ocupado por um advogado criminalista, doutor. Emanuel Cacho; a Corregedoria de Polícia Civil, comandada pelo defensor público Raimundo Veiga e pelo advogado Jonas Amaral. Também foi criado o cargo de superintendente da Polícia Civil, ocupado por Gildo Silveira Mendonça,  coronel do Exército brasileiro. A escola de polícia foi criada em 1991, passando à condição de Academia, em 1999.

Última atualização: 29 de novembro de 2023 17:39.

Pular para o conteúdo