Polícia Civil

Estado de Sergipe

18 de julho de 2019, 09:27

Denarc de Sergipe escolta dois suspeitos sergipanos acusados de liderar uma organização criminosa em Goiás

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Os suspeitos respondem por diversos crimes e estavam envolvidos com tráfico de drogas e de armas pesadas para estados do Nordeste

Na madrugada desta quarta-feira, 17, o Departamento de Narcóticos do Estado de Sergipe (Denarc) escoltou os dois suspeitos  sergipanos, Aduilson Góis Oliveira, conhecido como “Galego”; e Ademir Góis Oliveira, o “Demir” ou “Galeguinho”,  de liderar uma organização criminosa em Goiás. A prisão é resultado da operação conjunta entre a Polícia Civil de Sergipe e de Goiás que cumpriram os mandados de prisão emitidos pelo judiciário sergipano.  

Os suspeitos sergipanos, que são irmãos, estavam foragidos da Justiça no estado de Sergipe, se estabeleceram no estado de Goiás com o objetivo de traficar armas e drogas para o Nordeste. “Em Goiás, eles mantinham a base operacional para comprar os produtos ilícitos  no Mato Grosso do Sul e enviar para outros estados do Nordeste, bem como Sergipe. Eles forneciam esses armamentos para esses grupos criminosos que estavam, roubando cargas e bancos, por exemplo.”, explica o delegado Osvaldo Resende responsável pela operação. 

Eles já têm diversas passagens pela polícia, inclusive são remanescentes na Operação Valquíria realizada em 2013. “Eles são indivíduos com diversas passagens, diversos mandados de prisão, com histórico de violência. Lembrando que na Operação Valquíria foram apreendidas armas de grosso calibre como fuzis, e uma metralhadora .50”, completa o delegado.

Além dos dois sergipanos, também foi preso, em flagrante, o suspeito que participava da organização criminosa, Lucialdo Fernandes da Silva, traficando e armazenando cocaína e maconha em uma de suas residências em Goiás. Lucialdo foi preso pelo Denarc de Goiás e responderá pela Justiça deste estado. 

Já os dois irmãos respondem por diversos crimes em Sergipe, como homicídio e tráfico de drogas, sendo que Adulíson responde por três mandados de prisões e Aldemir por dois.  Os irmãos já foram encaminhados para o Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf) e aguardam a tomada de medidas cabíveis. O delegado Osvaldo Resende ainda reforça que as investigações prosseguem para a descoberta de novos suspeitos relacionados com as ações desta organização criminosa.