Polícia Civil

Estado de Sergipe

21 de agosto de 2019, 17:47

Delegada geral da Polícia Civil profere palestra em Congresso de Direitos Humanos em universidade particular de Aracaju

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Palestra abordou a trajetória da mulher na Segurança Pública

“A Mulher na Segurança Pública: trajetória na Polícia Civil de Sergipe”. Foi esse o tema abordado pela Delegada geral, Katarina Feitoza, na tarde desta quarta-feira, 20, durante o I Congresso Ameaça dos Direitos Humanos no Século XXI ocorrido no Campus Farolândia da Universidade Tiradentes.

Por mais de uma hora, a delegada apresentou vídeos com estatísticas que mostram os resultados de sua gestão, o organograma da instituição, pediu apoio dos participantes para difundir a divulgação do disque denúncia 181 e o Alerta Celular, e contou experiências profissionais vitoriosas que a fizeram superar o preconceito pelo o fato de ser mulher e que a levaram a alcançar o mais alto cargo de sua instituição.

Ao interagir com o público, Katarina recordou de seu tempo de faculdade e dos sonhos que nutria em relação ao futuro. No entanto, sua primeira experiência profissional como delegada, há quase 20 anos, foi em uma delegacia sem estrutura, fisicamente comprometida e sem auxílio de agentes e escrivães de polícia. Ao superar todos esses desafios e os preconceitos velados, ela foi conquistando espaço e fama de “xerife”.

“Como não te podem chamar de preguiçosa, de corrupta, de incompetente, inventam histórias sobre sua vida que muitas vezes abalam nossa vida pessoal. Quando assumi a minha primeira delegacia, meu filho era muito pequeno e às vezes tinha que dormir na cidade. Era muito comum estórias de que tinha “caso” com este ou aquele policial. Isso era muito chato e depreciativo a minha pessoa e a minha família porque sou uma mulher casada há 25 anos”, explicou

Katarina conta que sempre que conquistava um cargo mais alto na hierarquia surgia novos preconceitos. “Mesmo hoje, no mais alto posto de minha instituição tem desafios que precisamos vencer todos os dias. O que tenho a dizer a vocês é que a Polícia Civil é uma instituição séria e que respeita as diferenças e que vocês podem ter orgulho de sua polícia. Depois de minha família, é a polícia que mais amo”.

Por fim, Feitoza cumprimentou alunos dos curso de Direito e recebeu um certificado da organização do evento. Também prestigiaram o evento, os delegados Nalile Bispo, Viviane Pessoa, Osvaldo Rezende e os assessores técnicos da Supci.