Anuário: Mais de 7,5 mil armas de fogo foram apreendidas em Sergipe desde 2013

Abordagens e investigações de combate ao tráfico e homicídios explicam boa parte das apreensões

As polícias que atuam em Sergipe apreenderam desde 2013 um total de 7.563 armas de fogo no estado. O número também foi divulgado pelo Anuário Brasileiro da Segurança Pública, em sua 12ª edição, e reflete as ações integradas desenvolvidas pelas forças de segurança pública em Sergipe. 

A retirada de circulação desse armamento é um dos principais fatores do processo de redução dos índices de criminalidade na capital e no interior do estado. Com base na divulgação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as polícias sergipanas prenderam nos anos de 2017 e 2018, 1.384 pessoas por posse ou porte ilegal de arma de fogo. 

Ser encontrado armado, sem uma autorização para porte, é crime e não mais uma contravenção penal já há um bom tempo. Em Sergipe, o policial que apreender uma arma recebe uma bonificação de R$ 400. A maioria das armas apreendidas no estado estavam nas mãos de pessoas que cometeram crimes e geralmente vêm ilegalmente de outros países. 

A retirada das armas de fogo ilegais das ruas contribui para a redução de diversos tipos de crimes na capital e no interior do estado. As apreensões fazem parte das ações preventivas e repressivas desenvolvidas pelas polícias Militar e Civil no tocante a constante redução da criminalidade. A Polícia Militar aposta em operações preventivas e em abordagens a pessoas e veículos para apreender as armas. 

A Polícia Civil tem compartilhado informações entre unidades importantes que investigam crimes como o tráfico de drogas e homicídios, e também tem apreendido uma grande quantidade de armas em cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão. 

Boa parte das armas, segundo o diagnóstico feito pelo próprio Anuário Brasileiro da Segurança Pública, passa pela faixa de fronteira e há uma necessidade de criar políticas públicas junto à União para estancar esse problema. 

Segundo o Anuário, “a criação de uma política pública de controle de armas de fogo e munições que vá além do previsto no Estatuto do Desarmamento vem há tempos sendo apontada como uma medida absolutamente necessária para redução da criminalidade violenta no país”.

Última atualização: 12 de setembro de 2019 10:42.

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